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Ateliê do Linho, no Estreito, revelou ativos patrimoniais

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Com a realização do nono e penúltimo ateliê da iniciativa Dez Freguesias, Dez Experiências, no passado dia 26 de outubro, na freguesia de Estreito-Vilar Barroco, ficou uma vez mais demonstrada a pertinência desta ação. Tendo como mote a tradição do Linho, a jornada iniciou-se com um passeio interativo – onde não faltaram experiências, degustações, a visita a uma destilaria e ao centro interpretativo do Linho do Estreito, explicações técnicas sobre várias espécies vegetativas e sobre a geologia da região, recriações históricas e exibições etnográficas. No final, todos consideraram a experiência muito enriquecedora.

A organização esteve a cargo do Município de Oleiros e da Junta de Freguesia de Estreito Vilar Barroco e contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Oleiros.

Tendo como guia local Regina Fernandes, o itinerário contemplou a abordagem ao Trilho internacional dos Apalaches – por Joana de Castro Rodrigues, da Naturtejo -, a visita à capela de N. Sra. da Penha, a passagem por alguns locais pitorescos como um trilho antigo, o moinho do Aurélio, o antigo lagar da Rebisca e a ribeira de Pêro Beques.

Após a visita à destilaria Mendes & Mendes, com explicação e degustação de aguardente incluídas, o grupo de cerca de 60 participantes visitou o edifício dos Teares do Estreito, uma estrutura que se assume cada vez mais como centro interpretativo do linho.

Nesse local, Inês Martins, do Município de Oleiros, fez uma explicação em torno da temática central da atividade e enquadrou o itinerário temático criado à volta do linho, ligando as freguesias de Estreito-Vilar Barroco e Orvalho.

A visita naquele local foi ainda enriquecida com a presença de tecedeiras a trabalhar ao vivo.

Após um retemperador reforço alimentar, o grupo partiu para a Igreja Matriz, assistindo na sua escadaria a uma muito interessante recriação do ciclo do linho pelo Rancho Folclórico de Aranhas.

O imóvel religioso teve direito a uma visita, com destaque para o baixo-relevo da fachada da autoria do mestre Soares Branco. Dali, seguiu-se para o Adro da Antiga Matriz onde a Companhia de Teatro Viv´Arte recriou as visitações efetuadas pela Ordem de Malta à anexa do Estreito, pertencente à Comenda de Oleiros.

Os participantes passaram pela Fonte de S. João e tiveram ainda oportunidade de visitar a Capela de S. Sebastião. A culminar este ateliê temático de cultura e gastronomia, teve lugar um almoço de convívio, no Pavilhão João Dias, tendo o grupo sido recebido por dois acordeonistas locais.

Recorde-se que a atividade integra o projeto intermunicipal Beira Baixa Cultural, um projeto promovido pela Comunidade Intermunicipal e Municípios que a constituem, sendo cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Europeu/Portugal 2020.
O próximo (o décimo e último) ateliê temático está já agendado para o dia 7 de dezembro, na freguesia de Sobral e será dedicado ao azeite.

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