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Augusto de Matos revela novamente todo o seu talento

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Foi inaugurada, no passado dia 3 de agosto a exposição de pintura a aguarela “O Pão Nosso de cada dia”, da autoria de Augusto de Matos. A mostra é composta por 28 obras que retratam o ciclo temático do milho, numa odisseia que começa na sementeira e culmina com o pão de milho (a típica broa) – o pão que a cada dia alimentava as gentes da região.

O autor, natural de Oleiros, expõe na sua terra natal pela terceira vez, depois de apresentar as exposições “Oleiros, a Metáfora do Tempo ou um Percurso de Sensações” (em 2002) e “A Balada do Linho” (em 2004). Após um interregno de 8 anos, Augusto de Matos deu largas ao seu talento e voltou a brindar o público com mais uma emblemática exposição de elevada qualidade.

Augusto de Matos possui o Curso Técnico da Escola Industrial Marquês de Pombal, em Lisboa, tendo a disciplina de desenho sido uma das dominantes. Passa pelas Finanças e integra, em 1960, o Quadro de Desenhadores da Direção Geral dos Serviços Hidráulicos, em Lisboa, onde adquire vasta experiência no ramo do desenho técnico e arquitetónico. Em 1962 ingressa nos CTT como Desenhador do Quadro, tendo sido colocado em Castelo Branco, onde organiza o então criado Gabinete de Desenho, na Área de Telecomunicações e desenvolve uma vasta atividade durante 30 anos. A par da sua atividade profissional, a autor sempre colaborou com vários engenheiros e arquitetos, desenvolvendo um trabalho de projeto na área da construção civil.Com a criação da Portugal Telecom, chefia o Gabinete de Desenho, cargo que ocupa vários anos, até à data da sua aposentação, em 1992. A partir de então, passa a ter todo o tempo disponível para se dedicar ao desenho e à pintura, suas paixões, realizando diversas exposições.

Segundo os especialistas, “Augusto de Matos possui a invulgar capacidade de nos transportar para o outro lado do espelho, mediante composições figurativas que, apesar da sua forte vinculação ao realismo, possuem elementos próprios do mundo onírico. Um sentimento de encantamento e de saudade exala da sua obra (…)”. Por todos os motivos, esta será uma exposição a não perder que pode ser vista até ao dia 31 de agosto, no Posto de Turismo Municipal, de terça-feira a sábado, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

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