Igreja Matriz do Estreito
Coordenadas GPS: 39º57’08’’N 7º48’21’’W
A Igreja de São João Baptista começou a ser construída em 1963 e demorou sete anos até estar concluída. Totalmente em pedra quartzite, retirada do maciço central da serra do Muradal, foi inaugurada a 25 de outubro de 1970. Na construção da igreja esteve envolvido o escultor Soares Branco que concentra neste espaço um considerável número de peças de sua autoria.
Destaque para a fachada principal exterior, dominada pelo grande baixo-relevo constituído por painéis sucessivos em cimento de cores variadas com mais de 25m de comprimento ladeando a cruz principal da Igreja. Ao centro representa uma procissão, onde figuram o padre com a cruz (a venerada cruz processional que deve remontar ao século XVI ou XVII), o pendão das almas e ainda as imagens principais da antiga igreja restauradas pelo Mestre Pintor Ernâni de Oliveira (o seu orago S. João Batista e a imagem de Nossa Senhora e o Menino).anta.
A ladear esta imagem estão simbolizadas algumas cenas do quotidiano do Estreito, destacando as atividades principais, desde a resinagem e o abate de árvores, até às serrações e ao pastoreio, não esquecendo as atividades do linho e das rendas.
No interior da Igreja, os tons coloridos dos vitrais de cimento e vidro baseados e ladeando o corpo principal do edifício surgem como “uma expressão de louvor a Deus pela natureza selvagens e bela que envolve este templo”, segundo o próprio escultor.
No altar-mor destaque para duas obras de grande relevo, a imagem de Cristo Crucificado, réplica de um que figurava num Calvário Húngaro existente no Santuário de Fátima e a imagem do Cristo Ressuscitado, obra do escultor Soares Branco.
Nas paredes laterais do corpo da Igreja encontram-se as pinturas alusivas a cada um dos padroeiros das capelas da Paróquia.
Capela da Senhora da Penha
Coordenadas GPS: 39º57’08’’N 7º48’21’’W
Dedicada a Nossa Senhora da Penha de França, a capela data de 1689 e foi mandada edificar pelo Padre Levita, consta que nela se encontra sepultado. Há algumas décadas foi descoberta a inscrição que se exibe no lintel de pedra do pórtico da entrada, do século XVII, na qual é referida a devoção a Nossa Senhora da Penha de França. Segundo a tradição oral, este imóvel religioso terá sido utilizado para apoio logístico pelos invasores, aquando das invasões francesas. A atestar este facto ainda hoje existem peças de artilharia dispersas pela freguesia.
No seu interior, para além do fresco no teto, o destaque vai para o retábulo do altar-mor, em talha pintada e dourada, o qual possui ainda duas colunas de ordem coríntia, ao estilo barroco. A ladear o nicho central encontra-se a imagem que o povo atribui a Cristo Rei Universal e a de Santa Teresinha do Menino Jesus.
No nicho central do altar-mor, destaca-se a imagem de Nossa Senhora da Penha com o Menino Jesus no braço esquerdo e um cetro na mão direita. Esta representação de Nossa Senhora tem ainda aos seus pés um peregrino, uma cobra e um lagarto, em alusão a um milagre associado a esta Santa.
Torre sineira do estreito
Coordenadas GPS: 39º57’14’’N 7º48’40’’W
A Torre do Adro, é a torre da antiga Igreja de São João Baptista, e imagem identificativa da aldeia. No seu interior encontra-se uma antiga Pia Batismal.
Igreja Matriz de Vilar Barroco
Coordenadas GPS: 39º58’28’’N 7º47’24’’W
Este é um templo com fachada bastante sóbria e de elegante edificação, ostentando uma torre sineira de um dos lados. O orago da freguesia é São Sebastião, cuja imagem mais recente está no altar-mor, do lado esquerdo. Do lado oposto, apresenta-se a imagem do Sagrado Coração de Jesus.
Ao nível do corpo, do lado esquerdo, estão as imagens de Nossa Senhora de Fátima e de São José, as quais se sustentam numa peanha em pedra de granito, encimada por talha arrematada com um florão dourado. Do lado direito, encontra-se um altar, em talha, cuja imagem representa a Santíssima Trindade. Neste altar e por detrás da imagem, está inserido um quadro pintado a óleo representando a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos.