Igreja Matriz de Cambas
Coordenadas GPS: 40º00’28’’N 7º50’47’’W
A atual matriz foi inaugurada a 24 de junho de 1964, tendo sido restaurada no ano 2000. Caracteriza-se por ser um templo sóbrio e distinto, onde o granito marca a sua presença harmonizada com os vitrais da fachada e com a torre sineira. Localiza-se num lugar privilegiado com vista para o Zêzere. O templo dedica-se a S. João Baptista, existindo no seu interior imagens não só do padroeiro, mas também de Nossa Senhora de Fátima, S. Sebastião e do Sagrado Coração de Jesus.
A amplitude e luminosidade do seu interior deve-se aos vários vitrais existentes e pela passadeira em pedra de granito que atravessa todo o corpo do templo. As paredes laterais revestem-se de azulejos e de realçar os interessantes painéis da via-sacra, em xisto pintado. O altar-mor é sóbrio e destaca-se um expressivo Cristo Crucificado. De realçar a presença marcante do granito, evidenciada no arco de cruzeiro, nos dois altares laterais, na pia batismal que se situa ao fundo do templo, do lado esquerdo, e pelas duas possantes colunas.
Igreja de S. João Batista de Cambas – Igreja Velha
Coordenadas GPS: 40º00’28’’N 7º50’31’’W
Este templo assumiu a função de Igreja Matriz até meados do século XX, tendo sido, simultaneamente, sede do priorado de S. João Baptista de Cambas, ligado diretamente à Casa Real. Pertenceu durante alguns anos à diocese da Guarda, sendo considerada, na altura, a mais rica de todas as suas igrejas. Na entrada, do lado esquerdo, existe um baptistério resguardado por um gradeamento de madeira.
A capela-mor está separada do resto da igreja por um arco de cruzeiro e é nela que se situa o altar-mor, todo ele em talha dourada, onde são exibidas as imagens de S. João Baptista e de S. Sebastião, ambas em pedra. Ao ladear o arco de cruzeiro, encontram-se os dois altares, em talha dourada, dedicados, um a Nossa Senhora do Rosário e com uma imagem de S. Sebastião, e o outro ao Espírito Santo com uma imagem da Santíssima Trindade e de S. Brás, todas em pedra. Destaque também para os oito painéis de azulejos moçárabes, atribuídos ao século XVI.