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Comendador Horácio Roque homenageado na sua terra natal

O Comendador Horácio Roque, falecido no passado dia 19 de Maio, era descrito como “um grande amigo da sua terra” e representa um exemplo e uma referência para os Oleirenses, pelo seu empreendedorismo. Num exemplo de grande nobreza de carácter, escolhe a sua terra para ser sepultado. O funeral teve lugar no Cemitério de Oleiros, na passada Sexta-feira, tendo sido bastante participado e marcado por algumas manifestações simbólicas de pesar por parte de diversas entidades concelhias, chegando algumas delas a fazer-se representar, em jeito de homenagem, no cortejo fúnebre. Aquando da passagem do cortejo em frente à Escola Básica de Oleiros, era possível ler-se um cartaz colocado no gradeamento que dizia “O Comendador Horácio Roque foi um grande amigo desta Escola. Obrigado”.

O empresário de sucesso e banqueiro de renome morre aos 66 anos de idade, na sequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocorrido em Março. Nascido em 1944, em Mogadouro (freguesia de Oleiros), onde se deslocava algumas vezes, parte aos 14 anos para Angola, onde começa a trabalhar numa mercearia, em Luanda. Aos 17 anos, dá início ao seu primeiro negócio, juntamente com outro empresário: uma cervejaria. em Abril de 1974, Horácio Roque já tinha investimentos na área do imobiliário, em Angola, onde se manteve até 1976. Foi no ano seguinte, em 1977, que o empresário começou a desenvolver a sua actividade na África do Sul, onde detinha participações em empresas de diversos sectores da economia. Horácio Roque deixa um vasto império em várias áreas em portugal, África e América do Norte e do Sul. Este ilustre Oleirense presidia ao BANIF – Grupo Financeiro, do qual era accionista maioritário e à Fundação com o seu nome, criada em 1991 com os objectivos de desenvolver actividades nas áreas educativa, social e cultural. Foi várias vezes condecorado, recebendo, entre outras, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1988) e a Condecoração Nacional da ordem de Vasco Nuñez de Balboa – Panamá (1998). A sua partida deixa Oleiros mais pobre.

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