Realizou-se na passada segunda feira, dia 19 de dezembro o encerramento oficial do Ano Internacional das Florestas (AIF) sob o lema «Uma Floresta para Todos». O dia ficou assinalado da parte da manhã com uma reunião no Salão Nobre da Secretaria de Estado das Florestas, na qual estiveram presentes o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural e os restantes representantes da Comissão Executiva do AIF, onde foi avaliado o resultado da comemoração da efeméride, através do balanço das actividades desenvolvidas. Concluiu-se que é fundamental garantir a perenidade das mesmas para além de 2011, e que estas se saldaram por um enorme êxito, em mais de 800 iniciativas levadas a cabo pelas mais diversas instituições de cariz associativo, educativo, cultural, recreativo, profissional ou académico.
Por outro lado, como meio de reforçar a floresta na agenda dos responsáveis políticos, dos decisores e da sociedade civil que em conjunto devem ser mobilizados para uma causa pública, será mantida a plataforma virtual já existente como ferramenta de comunicação privilegiada para quem quer saber, em qualquer altura do ano, em qualquer lugar do país, o que se está a fazer pela nossa floresta, com a nossa floresta e para a nossa floresta.
Da parte da tarde, teve lugar uma audição pública, na Assembleia da República que contou ainda com a presença de representantes de todos os grupos parlamentares e de diversas instituições da sociedade civil que têm a floresta por actividade e preocupação, contribuindo desta forma para o reconhecimento do valor da floresta.
«A floresta é riqueza nacional, representando 3% do PIB nacional, 11% do PIB industrial, 11% do total das exportações – à frente dos sectores do turismo, do têxtil e do calçado – emprega cerca de 260.000 postos de trabalho. Constitui o habitat de 80% da biodiversidade terrestre, melhora a qualidade da água, protege os solos, sequestra carbono, valoriza a paisagem, as actividades e os serviços ambientais relacionados com o sector e os espaços florestais. A floresta representa uma contribuição anual para a economia portuguesa de 1.300 milhões de euros. Por tudo isto, a celebração do Ano Internacional das Florestas decretado pelas Nações Unidas, não foi uma obrigação, mas verdadeiramente uma devoção.»