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Geosítios

Miradouro do Cabeço do Mosqueiro

Coordenadas GPS: 40º01’41”N 7º48’10”W
Orvalho

Parque de merendas no topo do Penedo das Sardas, a 666 metros de altitude e 300m acima da Garganta do Zêzere.

É possível observar os elementos do relevo da Cordilheira Central: granitos da Serra da Gardunha e da Serra da Estrela, com vista privilegiada sobre o vale glaciário de Alforfa; os alinhamentos quartzíticos da serra do Muradal e dos Penedos de Góis.

O miradouro evidencia também a vegetação arbustiva constituída por matos heliófilos, de onde se destaca a esteva, a carqueja e o tojo.

Garganta do Zêzere 

Coordenadas GPS: 40º02’08’’N 7º48’30’’W
Admoço

O curso do Zêzere é estrangulado pelas escarpas quartzíticas existentes em ambas as margens do rio, obstáculo que o curso de água teve que romper.

As escarpas quartzíticas da Garganta do Zêzere são impressionantes camadas sucessivas de quartzítico puro, erguidas verticalmente a centenas de metros de altitude, ladeadas por caóticos depósitos de vertente escorridos até às margens do rio Zêzere.

São registos de uma colisão entre continentes no passado, onde o rio Zêzere foi sucessivamente escavando e encaixando o seu leito. Estas muralhas quartzíticas formam dois tipos de estruturas geológicas, falhas e dobras. São detalhes de uma história orogénica, isto é, da formação de uma montanha, com 140 milhões de anos.

Cascata de Água d’Alta 

Coordenadas GPS: 40º00’39’’N 7º47’42’’W
Orvalho

Cascata com 50 metros de desnível, onde abunda o folhado (Viburnum tinus) e onde o azereiro (Prunus lisitância) marca a sua presença, numa vasta mancha.

A herança morfológica desta região resultou na quartzítica Serra do Muradal sobranceira a uma área deprimida na mancha de xistos e grauvaques, onde a erosão mais se faz sentir.

Os quartzitos são rochas extremamente difíceis de desmontar por erosão, formando relevos residuais de dureza, que imperam sob a forma de extensas muralhas naturais.

Meandros do Zêzere

Coordenadas GPS: 39º59’41”N; 8º02’19”W
EN238

Um dos geossítios do Geopark da Naturtejo classificado pela UNESCO. Atualmente o rio Zêzere corre num vale com meandros no duro substrato metamórfico.

O Zêzere ancestral tinha uma planície aluvial com canal meandriformes (meandros divagantes devido à erosão na margem côncava e deposição de sedimentos na outra, acentuando assim a sua curvatura).

Durante os últimos 1,8 milhões de anos, o soerguimento tectónico e os baixos níveis do mar determinaram que o canal ativo passasse a escavar na vertical (incisão fluvial) convertendo o canal meandriforme num estreito vale meandriforme.

Num troço com vários quilómetros entre Álvaro e Sobral, o Zêzere parece que figura de uma serpente gigante profundamente encaixada entre declivosas encostas de xisto

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