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Geopark Naturtejo recebe distinção da UNESCO por mais 4 anos

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Já é conhecido o resultado da rigorosa avaliação decorrida nos passados meses de Julho a Setembro, em que especialistas da UNESCO percorreram o território do Geopark Naturtejo para analisarem a importância internacional do seu património geológico, as medidas de conservação desse património que têm vindo a ser tomadas e as estratégias de desenvolvimento sustentável que se estão a estabelecer na área composta pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. Foi na última reunião da Comissão de Coordenação da Rede Europeia de Geoparques que se realizou em Larvik, na Noruega, de 16 a 18 de Setembro, que o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional teve cartão verde. Os representantes de 42 geoparques existentes na Europa votaram por unanimidade a permanência do primeiro geoparque português nesta iniciativa da UNESCO para os próximos 4 anos, período em que os geoparques são reavaliados.

Armindo Jacinto e Carlos Neto de Carvalho, representantes do Geopark Naturtejo junto da Rede de Geoparques da UNESCO, não poderiam estar mais satisfeitos com o resultado obtido, o qual demonstra que todo o trabalho que tem sido desenvolvido com os municípios do Geopark, desde que este foi integrado na UNESCO em 2006, segue de acordo com as principais linhas definidas para o desenvolvimento sustentável das regiões por esta organização da Nações Unidas. Na ocasião, o geólogo Carlos Neto de Carvalho apresentou a Rota das Montanhas de Oleiros, a qual organiza e potencia a natureza, a cultura e os produtos da montanha que tão bem caracterizam este concelho e que podem trazer a diferenciação baseada na qualidade e na criatividade para todo o território do Geopark Naturtejo. A necessidade de assumir e conservar este importante património através de uma rede museológica/interpretativa que crie sinergias de investigação e desenvolvimento para o concelho de Oleiros foi, aliás, uma das observações deixadas pelos avaliadores da UNESCO para o futuro da região.

De salientar que a Rede Global de Geoparques, criada em 2000, inclui hoje 87 geoparques distribuídos por 27 países na Europa, Ásia, Oceânia e América. Este ano integraram a Rede Global 9 novos geoparques oriundos da Islândia, Irlanda, Itália, França, Espanha, China e Japão. O Geoparque Villuercas-Ibores-Jara, gerido pela Diputación de Cáceres, foi um dos novos geoparques a ver a sua candidatura aprovada.

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