O Adro da Igreja Matriz do Mosteiro recebeu no passado sábado, uma hora do conto em torno das memórias da matança do porco, do fumeiro, das superstições, brincadeiras e jogos que se viviam nesta freguesia.
O Município de Oleiros está a organizar um ciclo de seis Horas do Conto, encenados pela companhia de teatro Váatão, que se baseiam em tradições, usos e costumes da respetiva freguesia. A estreia deste ciclo foi na Amieira, tendo-se seguido o Adro da Igreja Matriz do Mosteiro. As próximas datas são: Vilar Barroco – 16 de outubro; Cambas – 13 de novembro; Madeirã – 18 de dezembro; Sobral – 12 de fevereiro de 2022.
Todos os contos apresentados surgem da recolha de informação junto de pessoas locais que contam as suas memórias, e contribuem desta forma para o espólio da herança cultural que vai passando de geração em geração. Além da criação dos contos apresentados, esta iniciativa tem constituído uma importante ferramenta no registo de tradições caídas no esquecimento. Por outro lado, destaca-se a importância social de estreitamento de laços com esta geração, integrando-a e valorizando-a como parte de uma sociedade ativa e da identidade das gentes do concelho.
A ação insere-se no projeto intermunicipal “Digitalizar a Cultura”, integrado pelos municípios de Castelo Branco, Oleiros e Vila Velha de Ródão. A iniciativa tem como objetivo o investimento na conservação, a proteção, a promoção e o desenvolvimento do património cultural. O projeto é financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia.