Jardim Municipal e coreto
Coordenadas GPS: 39º55’03’’N 7º54’38’’W
Situa-se no local anteriormente designado por Devesa, foi construído nos anos de 1975/76.
É um local frondoso e com bastantes sombras, exibe um coreto e um lago onde está alojada uma fonte luminosa.
Aqui os oleirenses prestam homenagem a Padre António de Andrade, colocando um memorial em xisto (1986), no qual se evidencia o feito deste Padre Jesuíta (nasceu em oleiros no ano de 1580), “escalador dos Himalaias e descobridor do Tibete”.
Ponte Grande
Coordenadas GPS: 39º54’58’’N 7º54’40’’W
Esta ponte foi mandada construir onde já existia uma de madeira com o mesmo nome, mas para facilitar os acessos e devido às cheias decidiram construir uma nova ponte. Os contratos começaram a ser celebrados em 1909 e em 1911 já a ponte estava a ser construída. Sucederam-se vários avanços e recuos e entre 1914 e 1924 não existe documentação sobre os trabalhos da ponte.
É avançado apenas por uma crónica de jornal que em 1924 a ponte ainda estava por concluir, e é lançado um novo concurso em 1926 para terminar as obras da Ponte Grande. Ainda hoje podemos observar que a ponte assenta sobre três pilares e quatro arcos abatidos e construídos em alvenaria de xisto aparelhado. Não se encontra nenhuma data do fim da obra.
Aldeia do Xisto de Álvaro
Coordenadas GPS: 39º58’32’’N 7º57’56’’W
Álvaro é uma das aldeias pertencentes à rede das Aldeias do Xisto (ADXTUR). Aqui o casario é maioritariamente rebocado e pintado, ou vulgarmente designada como aldeia branca.
O xisto é a base de construção e o reboco deve-se ao facto de a aldeia já ter sido uma mui nobre villa e sede de concelho. Este é um estatuto herdado da sua história por onde passaram visigodos, romanos e que foi uma importante base para a Ordem Malta.
Pode encontrar uma Loja das Aldeias do Xisto, no centro da aldeia, aberta ao público de quinta a terça-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Durante os meses de julho e agosto aberto todos os dias (de segunda a domingo), no mesmo horário.
Pelourinho do Estreito
Coordenadas GPS: 39°57’14.1″N 7°48’41.0″W
Como o Estreito nunca foi sede de concelho ou vila, este pelourinho é sinónimo de um poder semelhante, mas particular, de uma instituição militar-religiosa com poderes religiosos, militares, civis e jurisdicionais sobre a população. Em 1232 a Ordem do Hospital de S. João Batista de Jerusalém deu partes destes territórios e concedeu o 1º Foral para formação do Concelho de Oleiros. Como a Ordem tinha plena jurisdição religiosa, militar civil e criminal, o Pelourinho existente no Estreito simboliza esta total jurisdição.
O desmonte deste Pelourinho aquando aos de Oleiros e Álvaro deve-se ao facto de o Estreito estar sob o domínio da Ordem de Malta, em 1910. Após 70 anos foi feita a sua reinstalação no Largo de S. João (1986), sendo a sua estrutura assente em três degraus quadrados altos e em esquadria, uma pedra em forma cilíndrica monolítica a termas em forma de ovo alongado com o remate da Cruz de Malta.
No último degrau está a inscrição “O. Hospitaleira-Malta Recuperado – 1983”.