A Mostra de Produtos Locais que decorreu em Oleiros, de 29 de Outubro a 1 de Novembro revelou uma vez mais os produtos do concelho, de onde se destaca o genuíno artesanato local, tudo “made in Oleiros”. À entrada da tenda, para além do Cantinho dos Petiscos, com genuínas iguarias de Oleiros, onde não faltaram as castanhas assadas; a Associação Recreativa e Cultural de Vale do Souto (ARCVASO) exibia um alambique a destilar aguardente de medronho ao vivo, numa iniciativa bastante pedagógica que fez as delícias de quem visitou esta V Mostra do Medronho e da Castanha.
No interior da tenda, os expositores exibiam alguns produtos locais como os GeoDoces comercializados pela Padeirinha do Pinhal, licores, geleias; o Caipironho do Bar Calado; peças em linho das Tecedeirinhas do Orvalho e de Carminda Alves; artesanato em madeira do Ti Mário Antunes; cerâmica e pintura decorativa de Rosa Afonso; os “tropeços” (bancos de cortiça típicos produzidos por João Mendes da Gaspalha; casas em xisto de Isidro Farinha; rodilhas feitas por Maria Neves; castanheiros, medronheiros e outras plantas da Planta Verde; licores da Comissão de Melhoramentos da Gaspalha; peças fiadas em lã de ovelha de Lynn Halstead da freguesia da Madeirã, aguardente de medronho da Silvapa; a afamada Broa da Isna e outros produtos como castanhas, bolos fintos, mel, pãezinhos caseiros, todos promovidos pela Associação Isna Sport Clube Alvélos. Na ocasião, para além da representação da Associação de Produtores de Alvélos e Moradal, também o Rali Rota do Medronho, organizado pela Escuderia de Castelo Branco, teve honras de destaque com a promoção da sua próxima edição, agendada para os dias 10 e 11 de Março de 2012.
Durante aqueles dias, a animação foi uma aposta e este ano esteve a cargo de Tiago Silva, Abílio Alves, Sociedade Filarmónica Oleirense, Amigos da Concertina e Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros. Para além do envolvimento do comércio local nesta iniciativa, outra nota positiva será o surgimento de novos produtos locais, os quais, ano após ano, começam a “dar frutos” e a demonstrar que em Oleiros se produz com qualidade e inovação.