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Património histórico de Álvaro integra rota de visitas guiadas e encenadas

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No passado sábado, dia 18 de setembro, a Aldeia do Xisto de Álvaro foi palco da segunda visita guiada e encenada promovida pelo Município de Oleiros, no âmbito de uma rota inserida no projeto Beira Baixa Cultural 2.0. Numa manhã bastante rica em histórias e memórias que vieram valorizar o património local, a iniciativa foi ainda brindada com a estreia do Grupo de Cantadeiras de Álvaro que fez as delícias dos presentes.
Tendo como guia local Raquel Freire, que cativou e transmitiu toda a emoção da sua terra natal, o grupo partiu à descoberta das tradições de tão mui nobre villa. A capela de S. Gens, a importância histórica de Álvaro, a influência socioeconómica da Casa Mendonça, a padaria do Sr. Carlos Martins onde se produzia o saudoso pão de Álvaro, a barbearia do Sr. Gaspar, a Casa das Bordadeiras Benedita e Isabel, o antigo posto dos CTT, o barqueiro d´Álvaro (Sr. António Correia), o sapateiro (Sr. João Santos), a carismática mercearia da D. Manuela e a degustação das típicas filhós de forma, o alfaiate (Sr. Carlos Pires), o ferreiro (Sr. José Barata), a Igreja da Misericórdia, o Caminho de Santiago e a Casa dos Hospitalários, a Marcha de Álvaro, a tradição piscícola do Zêzere descrita pelo pescador desportivo Manuel Freire, foram apenas alguns dos ativos histórico-culturais retratados.

Ao longo do percurso, o grupo de teatro Váatão recriou várias situações, onde se incluiu ainda um cântico celestial na Igreja Matriz de Álvaro, dedicada a Santiago Maior. Os Jograis do Paço, a Tia Ana Moleira, o Carteiro Enamorado, o Cavaleiro Hospitalário ou o Guardião das Águas, foram algumas das encenações contempladas.

A visita ficou valorizada pelos testemunhos na primeira pessoa e pela partilha das histórias de vida pelos presentes, numa importante recolha no terreno efetuada pelas técnicas da Cultura e Turismo do Município.

A ação terminou de forma animada, com a visita ao Atelier do Xisto à Cortiça, de Teresa e José Nunes, onde os participantes puderam apreciar as originais peças de artesanato feitas com recursos endógenos, como os afamados tropeços de cortiça. Na ocasião houve ainda lugar para uma agradável degustação de licores tradicionais, tendo o Vale da Ribeira de Alvélos e o casario de Álvaro como pano de fundo. No final, os participantes puderam também visitar o cosmopolita Mercado do Xisto que decorria junto ao rio Zêzere, na praia fluvial de Álvaro.

Recorde-se que a Rota de Visitas Guiadas e Encenadas se insere no projeto Beira Baixa Cultural 2.0, sendo cofinanciado no âmbito do Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia.

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