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RIBEIRA DE OLEIROS

Este é um sítio muito aprazível onde a água “…corre todo o ano por entre árvores que, debruçadas em muitos sítios sobre as águas, e movidas pelo vento, parecem querer beijá-la (…)” (Pimentel, 1881). Esta ribeira apresenta caudal ao longo de todo o ano, mesmo nos meses de Verão.

Na época de maior precipitação, a água chega a inundar algumas zonas adjacentes, para além das margens. Apresenta alguns poços naturais, próprios da diferente profundidade do seu leito – Moinhos da Lameira e da Tojeira.

A água da Ribeira é aproveitada, em muitos pontos, para rega de terrenos agrícolas adjacentes, para abastecimento, para fins energéticos e para pesca e atividades de lazer.

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Muitos rouxinóis e outras aves, atraídas pela frescura verdejante do local, celebram de dia e de noite com os seus cânticos, formando uma sinfonia única em conjunto com o som harmonioso da corrente. Esta ribeira representa um belo viveiro natural de trutas, barbos e bogas. O povoamento arbóreo é constituído quase exclusivamente por espécies autóctones características das galerias ripícolas existentes ao longo das linhas de água, sendo as espécies mais representativas o amieiro (Alnus glutinosa), o choupo (Populus sp.) e o salgueiro (Salix sp). Para além destas, mas menos representativas, ainda se encontram alguns freixos (Fraxinus angustifolia) e sabugueiros (Sambuxus nigra).

Percurso pedonal: À Descoberta da Ribeira de Oleiros

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