Tem hoje lugar, a 1 de Março (como sempre), a abertura oficial da pesca à truta. Neste dia, relembra-se um artigo do ano passado que saiu na revista “O Pescador”, na rúbrica Roteiros, o qual se intitulava “Oleiros – uma sugestão para a abertura”. O texto, da autoria de Hermínio Rodrigues e com o apoio de José Gomes Torres e de Nuno Mateus (de Oleiros), sugere um roteiro com informação essencial, descrevendo as ribeiras de Oleiros como “excelentes para a pesca da truta em todas as suas variantes”. Por enquanto a pesca é livre, mas “a Associação de Pesca de Oleiros está a trabalhar no sentido de obter uma concessão para a regulamentar, para que haja trutas para todos”. O concelho de Oleiros surge assim como um dos melhores destinos para a pesca à truta, num roteiro que realça ainda as paisagens naturais, o património religioso e a gastronomia de Oleiros, destacando-se o Cabrito Estonado, os Maranhos, o vinho Calum e a Aguardente de Medronho.
No artigo pode ler-se que a Ribeira de Oleiros junto à vila tem uma zona de protecção devidamente assinalada mas que mesmo assim ainda há quilómetros de ribeira livre para ser explorada, com troços excelentes para a pesca à pluma. Os autores referem ainda que do lado esquerdo da ribeira de Oleiros existem dois afluentes com muito boas zonas para a pesca de salmonídeos, com águas cristalinas e zonas mais abertas de vegetação, o que facilita o uso da cauda de rato. Outra ribeira truteira referida no artigo, é a Ribeira do Vilar, afluente do rio Zêzere e que não tem qualquer fonte de poluição com águas límpidas e correntes constantes. Nesta ribeira existe uma zona fantástica para a pesca à pluma e nela existem trutas muito lutadoras e de grande porte.
