No passado dia 13 de outubro, realizou-se mais uma edição do passeio pedestre – Trilho Internacional dos Apalaches (Grande Rota Muradal-Pangeia).
Esta edição focou-se sobre a primeira parte do Trilho, Estreito – Vilar Barroco, numa extensão de 12 quilómetros, que contou com cerca de 100 participantes.
Depois de percorridos 5.5 Km do percurso e chegados ao Miradouro do Portelo, os participantes tinham à disposição o reforço alimentar.
Neste local tiveram oportunidade de assistir a uma recriação histórica pela companhia de teatro Viv’Arte e ainda, para quem explorou pela primeira vez o trilho, a geóloga do Geopark Naturtejo, Joana Castro Rodrigues, explicou a geologia do local, nomeadamente os fósseis marinhos que são visíveis.
No final dos 12,6 Km de dificuldade média/alta, foi servido o almoço no Vilar Barroco.
Desde março de 2015 que Portugal tem um dos Trilhos Internacionais dos Apalaches, “o maior trilho de pegadas humanas do mundo”, visitado anualmente por 4 milhões de pessoas e considerado um dos ícones mundiais do pedestrianismo.
Situado no continente americano, o IAT (International Apalachian Trail) original tem 3.500 km e atravessa a cordilheira montanhosa dos Apalaches, no sentido do seu comprimento, passando por 14 estados dos EUA.
O percurso português situa-se em Oleiros, na Serra do Muradal e consiste numa Grande Rota, com cerca de 37 km.
O seu nome “Grande Rota Muradal-Pangeia”, faz alusão à emblemática montanha quartzítica onde se desenvolve, mas também ao continente que existiu há 200 milhões de anos, e que reunia todos os continentes que existem atualmente e consequentemente, a região do Maciço Ibérico.
Conhecida oficialmente, como GR 38 – Grande Rota Muradal Pangeia, “o trilho português dos Apalaches”, consiste numa aproximação entre o continente americano e o europeu e é uma das maiores atrações turísticas da região.
A organização é do Município de Oleiros tendo como parceiros a Associação Clube Raia Aventura, com o apoio das Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco, Orvalho e Sarnadas de S. Simão e ainda das Associações Trilhos do Estreito e Os Cucos do Vilar Barroco.